sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

BANDIDO BOM É BANDIDO MORTO...

Eu sou da opinião de que num país tão impune quanto o Brasil, onde as leis protegem o bandido e não o cidadão de bem, que estuprador, ladrão, traficante e político deveriam apodrecer na cadeia. Mas cadeia no nosso país só vale pra quem não paga pensão alimentícia e pra pobre ferrado que não tem condições de pagar advogado. Nada funciona nessa constituição ultrapassada, nada mesmo...
Outro dia li sobre os presos que tiveram a oportunidade de sair da cadeia no natal pra visitar seus parentes reclamando que teriam que usar uma tornozeleira para que a polícia soubesse exatamente como achar o indivíduo... Reclamaram dizendo que aquilo feria a moral deles. Mas e as pessoas que eles mataram, roubaram, estupraram. Não tiveram sua moral ferida?
Preso no Brasil pede pizza e Mc Donalds, assiste TV, acessa a internet e ainda tem telefone celular e depois faz rebelião botando fogo em colchão e matando carcereiro pai de família...
Julguem-me como quiserem, mas sou a favor da pena de morte... Mas sou mais a favor ainda de penas mais duras principalmente pra traficante e policial corrupto. Que apodreçam na cadeia dormindo nos seus colchões queimados junto com os idiotas hipócritas dos “direitos humanos” que só aparecem pra defender marginal... Não vi nenhuma manifestação pra ajudar as vítimas das chuvas no Rio ou em qualquer outro lugar.
Por essas e outras é que eu acho que o exército brasileiro tinha é que subir favela e deixar corpo no chão, como diz o lema do BOPE. Acabar com bandido para que eles não façam o que fizeram no Rio de Janeiro meses atrás...
...
Ontem assisti a uma reportagem sobre um ex-comandante do corpo de bombeiros que é suspeito do assassinato de nove pessoas no Paraná (Ver manchete abaixo):
“O coronel Jorge Luiz Thais Martins é acusado de matar a tiro nove usuários de drogas. Ele ainda não foi encontrado pela Justiça. As execuções começaram depois que o filho dele foi morto em uma tentativa de assalto.”
Não acho que todo mundo deveria começar a fazer justiça com as próprias mãos, mas quem pode julgar a dor desse pai ao ter o filho assassinado e depois ver os assassinos saírem impunes da cadeia pra continuar matando os filhos dos outros?
Eu tenho filhos gente, e Deus me livre e guarde de acontecer comigo, mas não sei se teria uma reação diferente da dele... Repito, julguem-me como quiserem, mas só Deus sabe a dor da perda de um filho amado...
Coronel Jorge Luiz Thais Martins, minhas orações são para que o senhor encontre paz no seu coração e que Deus possa confortar a sua dor...
Paz no mundo...
Paz no Brasil...
Salvem as Baleias...

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

And the oscar goes to...

Depois de ler “Clube do Filme” do David Gilmour eu comecei a refletir bastante sobre as coisas boas que rolam no cinema e percebi mais uma vez que cada um tem uma maneira de ver a vida e se inspirar naquilo que gosta.
Estamos às vésperas do Oscar 2011 e definitivamente vejo as indicações remetem única e exclusivamente à particularidades de cada filme e não ao conjunto da obra. Penso que o que define a entrega de uma estatueta, às vezes, pode ser definida pelo bom desempenho de um ator em uma cena.
Eu gosto de cinema, mas não daqueles filmes cabeças onde só se analisa a atuação de determinados atores ou uma imposição filosófica. Gosto de ver porrada, tiro, suspense e muito, mas muito humor. Nada contra as filosofias particulares dos grandes diretores, mas meu negócio é mesmo me entreter.
Me aborreço às vezes com algumas indicações sabendo quão injustiçados os filmes mais populares são, apesar de grandes bilheterias...
Um cara em específico é um desses injustiçados pelos magistrados da academia:
 O diretor e roteirista inglês Christopher Nolan que brilhou alavancando sua carreira com “Amnésia (2000)” e depois acabou com diretores e roteiristas que transformaram o Batman num idiota de fantasia repaginando o Cavaleiro das trevas, transformando-o no que ele realmente é.
Christopher Nolan é um dos principais e melhores diretores em atividade na indústria do cinema, mas não para a Academia de Hollywood...
Não gosto de filme cabeção, e me esforço para assistir sempre a todos os indicados, mas nunca concordo plenamente com essas indicações. A maioria é de filmes cheios de drama filosófico. É “arte” demais pra minha cabeça, diga-se de passagem...
Mas também, como é que a gente pode dar credibilidade a uma instituição cheia de caprichos que nunca premiou diretores como Alfred Hitchcock, Howard Hawks e Stanley Kubrick que transformaram a história do cinema sem contar Martin Scorsese que já tinha 64 anos quando colocou as mãos em sua primeira estatueta...
Tirem os cartolas da academia...

Salvem as Baleias...


terça-feira, 25 de janeiro de 2011

PALHAÇO? TEM CERTEZA?

O grande parlamentar brasileiro TIRIRICA foi diplomado em 17.12.2010.
Pra um “Semi”-analfabeto acho que tá bom. Quem mandou vc estudar e trabalhar?

Salário: R$ 26.700,00

Ajuda Custo: R$ 35.053,00
Auxilio Moradia: R$ 3.000,00
Auxilio Gabinete: R$ 60.000,00
Despesa Médica pessoal e familiar: ILIMITADA E INTERNACIONAL  (livre escolha de medicos e clínicas).
Telefone Celular: R$ ILIMITADO.
Ainda como bônus anual: R$ (+ 2 salários = 53.400,00)
Passagens e estadia: primeira classe ou executiva sempre
Reuniões no exterior: dois congressos ou equivalente todo ano.
Mensalão: À COMBINAR!!!
Custo medio mensal: R$ 250.000,00 Aposentadoria: total depois de oito anos e com pagamento integral.
Fonte de custeio: SEU BOLSO!!!!!!
Dá para chamar ele de palhaço?
Pense em quem é o palhaço!!!
Não é preciso dizer...


Salvem as pobres baleias...

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

PENSAMENTOS SOBRE MINHA QUERIDA SOGRA

Quebrei duas vezes a principal regra do relacionamento com a sogra: "Não morar tão perto de maneira que ela vá te visitar de chinelo e nem tão longe para que ela tenha que levar mala". Morei no quarteirão perto da casa dela e ela sempre aparecia aos domingos pra o café da manhã e hoje moro em Capivari - SP onde ela docemente veio nos visitar e passar vinte e poucos dias... 

Depois de curtir vinte e três dias com a genitora da minha esposa, descobri que as sogras têm poderes paranormais dignos de uma série extensa no National Geographic. O conhecimento absurdo da espécie capacita o indivíduo a descobertas incríveis sobre os detalhes mais sórdidos da vida conjugal.
Se elas viessem com aquelas siglas coladas na tampa traseira, como os carros, tipo GTI, ou GTS, a minha viria com SC (Sempre certa) um ítem de fábrica presente em todos os modelos.
As sogras têm sempre as melhores opiniões e colocam o GPS no chinelo, pois sempre sabem os melhores e mais curtos caminhos. Seria uma idéia legal produzir o aparelhinho personalizado com a voz da sogra do cliente e uma fotinha dela indicando as direções...
As sogras têm o poder de descobrir os nossos defeitos, mesmo os que não temos...
Tenho uma curiosa teoria sobre as múmias egípcias que certamente seria condenada por alguns historiadores e acreditada por outros, de que as múmias nada mais eram do que um castigo imposto pelos faraós às suas sogras, enrolando-as em tiras de pano e prendendo-as dentro de sarcófagos de pedra bem lacrados. Mas seguindo a teoria de que “vaso ruim não quebra”, as sogras de Tutankamon, Ramsés e outros tantos não se decompuseram e acabaram sendo confundidas com eles próprios quando descobertas pelos arqueólogos. As pirâmides eram apenas garantias de que mesmo que a sogra sobrevivesse ao sarcófago, iriam se arrebentar com as armadilhas...
O que mais poderia ser a Esfinge?
Certamente a vingança contra os faraós...
Decifra-me ou te devoro’. (isso é papo de megera)


Minha sogra reclama de não ter tido a oportunidade de estudar, mas fico abismado de ver quanto conhecimento sobre culinária, criação de filhos, churrasco, engenharia, medicina, odontologia, direito e mecânica ela tem. Suponho que ela se arriscaria um pouco em física quântica também...
Minha esposa quis dar um presente de natal para sua mãe que vinha de avião, nos visitar no Natal e me pediu uma opinião sobre qual seria o melhor presente. Sugeri algo bem grande e pesado, pra ter valor agregado... Um cactus gigante seria legal, eu disse. Minha esposa fez cara feia, não sei por que. Os cactus são tão legais...

ABAIXO A RELAÇÃO DE ALGUMAS ESPÉCIES DE SOGRAS?
- Sogra tranquila (sogronis nadelas): É uma espécie bem resolvida. Deixa o filhote livre para namorar sem fazer perguntas. E ainda serve chá com biscoitos quando a (o) conhece. Migram várias vezes por ano, deixando a casa liberada.

- Sogra jararaca (sogronis peçonhentus): Essa é um perigo. Sua língua venenosa acaba com as tentativas de namoro do filhote. É o tipo mais comum.

- Sogra querida (sogronis simpaticcus): Espécie amorosa, que adota as namoradas(os), escuta seus problemas e torce pelo namoro. Rara e em extinção, quem captura não solta.
 
- Sogra intrometida (sogronis enxeridis): Se mete quando você menos espera e adora elogiar a ex-namorada(o) dele(a). Vence sua presa no cansaço. Costuma ir morar com o filhote quando ele(a) se casa.

- Sogra dupla face (sogronis falsidis): Faz a linha fina, mas na real quer puxar seu tapete. Nunca faz nada contra você perto do filhotão(ona) para que ele(a) não acredite nas suas reclamações. Dê presentes ou arrume uma companhia para ela da mesma espécie do sexo oposto, caso não tenha, para ela voltar a sair para passear.

- Sogra fashion (sogronis modernetes): Ela não quer saber quem você é, mas o que você veste. Se você for básica(o), já era. Para ela, nora ideal usa scarpin com meia, customiza o uniforme e faz artesanato com o copo de requeijão.

Abaixo as sogras...

Salvem as baleias...

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

LIVRO

O CLUBE DO FILME

Quando seu filho Jesse tinha 15 anos, o escritor canadense David Gilmour fez o que poucos pais arriscariam fazer: em face da infelicidade do menino com a vida escolar, permitiu que ele deixasse os estudos. Mas impôs uma condição. Toda semana, Jesse deveria assistir a três filmes que seu pai escolhesse. Os Incompreendidos, de François Truffaut, inaugurou a seleção. A juventude do cineasta havia sido árdua: mal-amado pelos pais, ele fora delinquente até encontrar no cinema, primeiro como crítico e depois como diretor, uma vocação. Na última cena de Os Incompreendidos, seu protagonista - e alter ego - foge do reformatório, vaga até uma praia deserta e então olha para a câmera, que congela a imagem. Jesse não chegou a vibrar (Instinto Selvagem, mostrado a seguir, despertou mais entusiasmo), mas gostou o suficiente para o pai cutucá-lo: o que significava aquele desfecho?
Jesse formulou uma interpretação: o personagem estava se dando conta de que se livrar das coisas que lhe desagradavam fora fácil. Agora vinha a parte difícil - encontrar um rumo. Não é simples para um adolescente articular sua perplexidade. Os Incompreendidos, porém, além de ser um grande filme, deu a Jesse uma imagem de sua confusão e uma deixa para desabafar. Episódios como esse são o fio condutor de O Clube do Filme (Intrínseca; tradução de Luciano Trigo; 240 páginas; 24,90 reais), sobre os três anos de cinefilia compartilhados por pai e filho (que, entre 3 e 10 de agosto, visitam o Brasil a convite de sua editora). Há três semanas na lista de mais vendidos de VEJA, o relato evoca não apenas as dores por que passam pais e filhos, mas também aquele fenômeno meio mágico que às vezes se dá numa sala escura, diante de uma tela: uma descoberta e uma comunhão que, exatamente por prescindirem de palavras, ultrapassam o que se pode dizer.
Trocar a instrução formal pelo cinema foi uma proposta surgida do desespero. Gilmour a adotou porque o ódio à escola estava envenenando o filho e porque ver filmes lhe pareceu ser o meio mais seguro de garantir que eles tivessem uma proximidade franca e frutífera. "Mas perdi a conta de quantas vezes acordei de madrugada com o pavor de destruir o futuro do meu filho", disse ele a VEJA. O medo de que nem a alternativa da educação pelo cinema funcionasse inspirou uma série de precauções. Para que as sessões não ganhassem ar de obrigação nem terminassem por fazer de Jesse um esnobe, Gilmour tomou uma decisão brilhante: repudiou qualquer método. Filmes célebres ou obscuros, bons ou ruins, recentes ou antigos, americanos ou de qualquer outra procedência se sucederam no aparelho de DVD conforme o pai, crítico de cinema bissexto, se lembrava deles, ou conforme o humor do adolescente o determinasse. Quando Jesse caiu em tristeza profunda por causa de uma namorada, fez-se um pequeno ciclo de terror: nada como uma emoção forte para ajudar a esquecer outra.
Outra medida lúcida foi a de evitar preleções. O pai dava algumas dicas sobre o que se iria ver e cerrava os dentes para não falar além da conta. Os filmes é que deveriam falar por si mesmos, e então seria a vez de Jesse falar - ou não - sobre eles. De alguns dos títulos, ele tirou lições diretas (veja o quadro); outros o inspiraram de maneiras sutis. Jesse, hoje com 23 anos, retornou de livre vontade aos estudos, já rodou um curta-metragem, no qual também atuou, e prepara o roteiro de um longa. Sua inspiração foi Woody Allen, o cineasta com quem mais se identificou durante o aprendizado e por meio do qual identificou em si o desejo de escrever bem.
A educação heterodoxa de Jesse nesses anos recupera um tipo de convivência que se tornou raro: aquele em que pessoas se reúnem em torno de um interesse. Dos tempos pré-históricos, em que os mitos eram transmitidos de geração para geração à volta da fogueira, até o início do século XX, em que pais e filhos se juntavam para ouvir um deles ler um romance ou acompanhar uma história pelo rádio, essa é uma forma primordial de lazer - além de uma necessidade evolutiva. Nesses momentos, os mais velhos ensinam o que podem aos mais jovens e aprendem algo novo com eles; os laços se estreitam e os horizontes, por sua vez, se expandem. A vida afobada de hoje tende a limitar tais oportunidades. Nesse sentido, O Clube do Filme é um grande lembrete: os filmes, sejam eles bons ou ruins, representam o acúmulo da experiência humana da mesma forma que a literatura, a história ou a filosofia. Com a vantagem de que mesmo os adolescentes mais arredios (ou especialmente estes) adoram assistir a eles. Alguns gostam tanto que se dispõem até a conversar sobre eles. E outros ainda, como Jesse, descobrem nessa saída formulada por um pai que não sabe mais o que fazer exatamente aquilo que lhes faltava: uma porta de entrada.

Muito bom...

Salvem as baleias...

E ASSIM SE VAI MAIS UM ARTISTA BACANA...

...e que venceu mais uma vez foram as drogas...
Virou piada mesmo a pobre da Amy Winehouse, no sábado 15 ela encerrou a turnê brasileira em São Paulo, durante o Summer Soul Festival. Eu gosto do som dela e evidentemente acompanhei algumas notícias nos sites, mas nada passou de uma comédia pastelão decadente de uma pessoa que não percebe o quanto ficou ridícula e que não passa de uma chacota ambulante. Se César virou sinônimo de imperador, Amy virou sinônimo de noiada...
Pobrezinha, eu fico mesmo é com dó, de como uma pessoa tão jovem e com um talento absurdo pode se matar de todas as formas...
Amy Winehouse não é uma cantora decadente, porque ela não teve tempo de carreira suficiente para isso. Com apenas 27 anos, uma linda voz e somente dois, porém excelentes, discos - "Frank" (2003) e "Back to Black" (2006) -, ela é uma decepção. Amy tinha tudo para com o tempo se tornar uma das mais novas divas do soul, mas as drogas e a imaturidade fizeram dela um projeto que quase deu certo. Ela já não demonstra mais vontade de subir em um palco e fazer aquilo que a tirou do anonimato: cantar. Seu show ainda reforçou aquele velho conceito de que alguns artistas só se apresentam no Brasil quando não tem mais coragem de fazer show em outro lugar, mas precisam de dinheiro.
E brasileiro é um bicho muito sacana mesmo, o povo gosta de ver, e aceita tudo numa ótima. Neguinho pagou 500 conto pra ver um indivíduo bêbado dando um show de horrores no palco. Seria melhor entrar no You Tube e assistir o vídeo do “Jeremias Muito Louco”, mais barato e mais divertido...
Fica aqui o meu tchau Amy, vai com Deus e que Ele possa iluminar sua cabecinha zuada e que te faça acordar pra artista talentosa que você é...

Salvem a Amy...

Salvem as Baleias...

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Da série: "Eu odeio"

Cresci sob a influência de grandes bandas de rock.
Quando era mais novo ouvia Rolling Stones, U2, Legião Urbana, Nirvana e um monte de bandas e cantores bacanas que tinham algo a falar. Havia poesia, protesto e até mesmo rebeldia nas músicas, mas acima de tudo havia qualidade e dignidade.
O que meu filho vai ouvir quando chegar aos 15 anos?
Nos últimos dois anos, eu não vi nenhuma banda brasileira lançar algo que prestasse. Não estou falando de re-lançamento, mas sim de coisas novas.
Posso ver um monte de bandinha com nome de composição química de shampoo lançando hits vazios, falando de um amor vazio embalados por acordes vazios. Chegou a geração EMO.
EU ODEIO BANDINHA EMO.
Há alguns anos eu falava com orgulho: "Cara, você já ouviu o novo disco do U2?
Ou passava horas deitado na cama ouvindo Red Hot, Legião, Paralamas, Engenheiros e outras preciosidades. Ficava horas ouvindo rádio para ouvir The Doors, Pearl Jam, Metalica e gravar nas fitinhas K7.
Mas hoje, Não consigo ouvir 5 minutos de boa música nas rádios. Quando tocam rock (que me perdoe o Rock), tocam EMO e é claro, mudo para outra rádio que toca EMO até me indignar e desligar o rádio ou colocar um CD.
Fica aqui o meu protesto contra a 98 FM, que era conhecida como a rádio do Pop ao Rock, mas hoje, se vendeu à eletrônica e outras coisas...
Não existe mais política ou romance nas músicas, somente um sonzinho mixuruco, para fazer as patricinhas fúteis gritarem.
Nada contra opção sexual.
Repito, NADA CONTRA OPÇÃO SEXUAL.
Faça o que você quiser com seu monossílabo, mas não me venham falar que isso é Rock. Que é um estilo novo. Que é poesia moderna.
Isso é lixo, fruto da futilidade pública e da indústria de massa.
Por isso estou tomando uma medida drástica, injetando no meu filho, doses cavalares de rock de verdade. Além das pitadas de Reggae, para não perder a linha.
Ai que saudade da minha juventude...
Abaixo ao Emo Rock.
Salvem as Baleias...
Salvem o Rock and Roll...

sábado, 8 de janeiro de 2011

O BOM DA VIDA...

O bom da vida mesmo é namorar a esposa...
É gastar um tempinho observando os filhos dormirem sem nenhuma culpa ou preocupação...
É ver os moleques até engasgando de tanto dar gargalhada...
É o sorriso feliz da mulher...
Virar os olhinhos no colchão...
É o beijo de um amigo chegado...
O abraço de um irmão...
Deitar no colo da mãe e ela coçar as costas por horas...
Beijar a careca do pai...
É estar com os amigos e falar muita bobagem...
É cerveja gelada...
E paz no coração...
É moqueca de peixe, feijoada e doce de leite...
É chocolate derretendo na boca...
E chupar os dedos no final...
É ter forças para trabalhar...
Assistir um filme que não deixa a gente dormir...
E o Galo ganhar de sacola...
É o cheiro de casa...
A textura da cama...
E a almofada do sofá...
É dinheiro no bolso...
É frio na barriga...
É guaraná laranja e gelo...
E sorvete no cascão...
É telefonar pros amigos...
E voar de avião...
É saber que Deus está do nosso lado...
E quem julga é ele...
É chuva fria na janela...
Melhor, se molhar debaixo dela...
Num dia de chuva e sol...
É vento frio no rosto...
E muita, mas muita saúde...
É música pra animar a festa...
E um monte de coisinhas miúdas pra colecionar...
É notícia boa...
Elogio...
E mais um monte de coisa que faz a gente dormir sorrindo...

Salvem as Baleias...

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

FALTAM GÊNIOS NO ROCK AND ROLL

Gênio do rock é uma fonte não-renovável e totalmente escassa no planeta nesses nossos dias. A boa música sumiu, as gargantas que berravam arranhando as sílabas das músicas se perderam em meio as anfetaminas, heroínas, velhice e tiros, vários tiros.
Meu filho mais velho ganhou uma guitarra, não uma de verdade, mas aquela de plástico sem cordas do Playstation. Quando era criança, eu pedi uma guitarra de verdade, ganhei uma bateria alguns anos depois e assim a música sempre fez parte da minha vida. Aprendi a gostar de coisa boa, e as canções que ouvia tinham total e completa relevância em relação a minha vida.
Hoje não dá...
Não existe uma banda realmente boa fazendo músicas para nos marcar para sempre...
Não sei como será o rock daqui há alguns anos, mas o que vejo hoje não me agrada nem um pouco. Sei que nenhum gênio da música surgirá, e teremos que nos contentar com isso. Meu lindos filhos viverão a era da música comercial, eletrônica e virtual.
O rock and roll acabou...
Salvem seus discos de vinil, serão uma relíquia para nós que nascemos antes de 1980.
Vejo um futuro com criaturas virtuais sendo projetadas como hologramas nos palcos do mundo tocando as guitarras do Guitar Hero (Viram o Fantástico domino passado).
Há um erro na história do rock no mundo, os maiores gênios morreram e não foram substituídos, daí surgiram os aproveitadores enfiando musiquinhas comerciais para alegrar o populacho.
As grandes estrelas deveriam ser feitas para durar.
Congelem os Rolling Stones...
Acabou o Rock...
Vamos viver de nostalgia ouvindo repetidamente  as músicas que foram tatuadas nas nossas melhores lembranças...

Salvem o Rock and Roll...

Salvem as Baleias…

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

2011

É, não ganhei a Mega sena da virada, mas no fim de ano deu pra divertir bastante. Rever família é sempre muito bacana e comemorar a chegada do novo ano é indiscutivelmente prazeroso.
2011 será o meu trigésimo segundo ano, e os projetos vão desde emagrecer mais 200g a comprar uma Q7 da Audi. Mas tudo evidentemente com os pés no chão...
O ano começou bem, ralando igual a sovaco de aleijado, mas de bom humor, tudo nos conformes, exceto ter sonhado com o Fiuk. Que desgreta, estávamos compondo uma música juntos... (No more coments)
Trabalho e estudo, sem dúvida... Tá na hora de dar mais um passo...
Putz, quanta coisa pra fazer...
Vamos lá 2011, vamos regaçá...

Salvem as Baleias...