segunda-feira, 8 de abril de 2013

Os cometinhas azuis...

Então, já não posto há mais de um ano...
Na verdade, não sei cansei um pouco disso ou se o tempo se tornou escasso para falar merda...
A verdade mais verdadeira é que nem tava lembrando do blog, quem comentou foi o Friedrich, daí eu prometi que ia postar novamente...
Vamos lá, vamos ver quanto tempo dura...

Sigam-me os bons...

Bom, tenho viajado bastante entre São Paulo e Belo Horizonte e nessas viagens sempre aparecem coisas inusitadas...
Divido minhas idas a BH entre cometas e azuis...
Viajar de avião é uma coisa muito boa demais, a disgrama do negócio é pousar, de verdade acho que viagem boa mesmo é via tele transporte, tipo a dupla Capitão Kirk e Spock em Jornada nas Estrelas, mas fazer o que né...
Vai tudo bem entre a decolagem é o voo em si, mas pousar é causa de três dias que variam entre diarreia e prisão de ventre...
Pousar é um cagaço da muléstia, ainda mais em tempo de chuva...
Você tem que fazer aquela cara de quem tá numa boa, olhando até mesmo com desdém pra janela quando aquele bicho balança como carro andando em estrada de terra, mas no fundo, ou seja, no fundilho, o esfíncter está trancado...
Pior são as empreguetes do ar que se acham as deusas dos céus, estudam sobrevivência na selva e tudo mais, mas na verdade não passam de garçonetes. Até hoje não entendi os narizinhos empinados...
Quer irritar uma aeromoça é apertar aquele botãozinho no teto com a imagem delas...
De verdade me sinto melhor quando viajo de busão. Cometão e dramim são uma combinação perfeita...
Eu sempre compro a última poltrona do lado do motorista e todos os dias fico torcendo pra não sentar ninguém na poltrona do lado. Funciona sempre...
Outro dia, enquanto esperava para guardarem minha bagagem fiquei olhando as pessoas que entravam e vi um cara duas vezes mais gordo que eu passando pelas janelinhas se dirigindo para o fundo do busão...
Fiquei imaginando quase oito horas de viajem sendo espremido por aquele cara e comecei a rezar pedindo aos céus que a poltrona dele não fosse do lado da minha...
Suei frio, mas quando ele sentou em outra poltrona eu gritei como se o galo tivesse feito um golaço na final da libertadores...
Todo mundo ficou olhando, mas eu nem me importei...
Viajar com alguém do lado tem dois problemas:
Um é que a gente nunca tem assunto...
Outro é pei-dar...
Quando tem gente do lado a gente tem que segurar o peido durante a viagem até o ônibus parar...
Tem gente que segura, eu não...
Eu peido mesmo, solto mesmo e fede mesmo... To nem aí...
Peidar é uma arte, e é incrível que viajando na madrugada, todo mundo dormindo, você solta um e todo mundo se remexe nas poltronas...
Eu choro de rir...
Dá vontade de sair gritando pelo corredor... FUI EU, FUI EU... kkkkkkkkkkkkkk
 Você pode até estar pensando:
_Mas que idiota, no ônibus tem banheiro!
Não tem graça...
A melhor parte da aventura é peidar no meio de todos os passageiros...
Até imagino a musiquinha do filme Missão Impossível...
Tan titan titan ti tantantam, tararaaaaaaaaaaaaaaannnnnnnnn tararaaaaaaaaaaaaaannn tan tan...
Agora falando do banheiro, já tentou mijar com busão andando?
É terrível, eu não sei se seguro o peru ou tento me equilibrar nas curvas...
Desconfio que essa é a diversão dos motoristas, ficar de olho quando alguém entra no banheiro pra poder entrar rasgando nas curvas...
Pior que isso, só Ades de maça...

Bom é isso...

Abaixo às empreguetes mal humoradas do ar...
Salvem as baleias...

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